29 de dezembro de 2015

Feira do Brás atrapalha trânsito na BR-280

Voltando de 3 dias de praia em São Francisco do Sul, no último sábado, pegamos menos trânsito do que esperávamos. O trânsito fluía, e tudo vinha bem, até passarmos no Instituto Federal de Araquari (ex-Colégio Agrícola). Ali, o trânsito parou.

Só faria sentido se houvesse um acidente à frente, pois o trânsito parado provavelmente não se devia ao tráfego intenso, inexistente até aquele momento. Seguimos, a passo de tartaruga, e nada de acidente. Pensei que pudesse se tratar do trevo em que a BR-280 faz uma curva de quase 90 graus em direção à BR-101, mas estava enganado. O gargalo estava uns 300 metros antes do trevo: a Sociedade Daroká. Ali estava ocorrendo uma Feira do Brás, aquela famigerada que já foi sediada em Joinville, e agora tinha seguido para Araquari.

Ontem meu tio, que mora em São Francisco, veio a Joinville fazer hemodiálise, procedimento que repete três vezes por semana. Saiu às 8h30 do Centro de São Chico e chegou no hospital quase às 13h. Quatro horas e quinze minutos para uma viagem que costuma levar quarenta minutos. Ele me relatou que o problema estava, adivinhem só, na Feira do Brás. Quando passou a Feira, o trânsito fluiu!

Não entrarei no mérito da realização aqui ou acolá desta feira, porque apesar de ser totalmente contrário, possuo pouco subsídio de ordem jurídica para discuti-la. Mas não deveria a Polícia Rodoviária Federal intervir neste negócio? É lícito a um negócio temporário e eventual causar tanto transtorno nas estradas?

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