28 de dezembro de 2015

"Anão diplomático" em fase de crescimento

Na minha opinião, o governo brasileiro está correto em não dar o agrément ao indicado a ser embaixador de Israel em Brasília, Dani Dayan, conforme li nesta notícia.

Começa pelo fato de que eles não seguiram os protocolos diplomáticos, principalmente no sentido de consultar sigilosamente o Brasil acerca do nome.

Depois, fizeram o disparate de indicar um ex-dirigente de assentamentos judaicos no território de Gaza, sabendo da posição contrária do Brasil à presença ilegal destas colônias. Para mim, soa como provocação, ou como um encurralamento. Colocam-nos numa posição delicada no cenário diplomático, ao propor publicamente uma nomeação que desceria amarga na garganta do Itamaraty.

Penso que quem agiu de forma maldosa foi Israel. Por isso, se o Brasil mantiver a sua postura, ascenderá ao status de gigante diplomático na relação bilateral com aquele país.

Nenhum comentário: